terça-feira, 13 de setembro de 2011

Masterclass de bateria

Olá, pessoal, tudo bem?

Estou disponibilizando o material do masterclass que ministrei recentemente na Igreja Batista em Cesar de Souza.

Qualquer dúvida ou esclarecimento, é só entrar em contato comigo, ok?

acessem o link abaixo para fazerem o download.

http://search.4shared.com/q/1/masterclass%20de%20bateria

Até. 

domingo, 31 de julho de 2011

Master class de bateria na Igreja batista em Cesar de Souza

Sábado, dia 30 de julho ministrei um master class na Igreja Batista em Cesar de Souza (distrito de Mogi das Cruzes), sobre como a bateria pode trabalhar ao nosso favor.

Primeiramente falei sobre postura, como devemos sentar a bateria e posicionar as peças, em seguida falei sobre técnicas de mão, tipos de toques e notas fantasmas, passei para os pés comentando como podemos usar o heel down, heel up, pivot (slide) e heel toe, segui falando sobre viradas, quais os tipos e como podemos aplicá-las, comentei a importância de saber vários grooves diferentes e terminei comentando sobre a importância de se ter um professor e citei vários livros, sites bateristas como referencia.

Não posso esquecer de dizer que tocamos bastante também, a interação com o publico foi sem dúvida a melhor parte.

Interessante notar o interesse das pessoas que estavam ali, tinham poucos, mas os que ali estavam fizeram perguntas e aproveitaram ao máximo as informações passadas.

Hoje em dia as pessoas tem informações vindo de todo lado, e a minha parte é poder ajudar a espalhar o pouco de informação que tenho. Fiquei muito feliz de poder estar lá e desejo trocar informações mais vezes com os meus amigos.




Baquetas Solid Drums


Em meados de 2006, a Solid drums começou sua fabricação de tambores maciços, sendo a pioneira nesse ramo aqui no Brasil; e o resultado foi excelente, tambores com som cheio, definido e com timbres diversos, pois temos um leque de opção muito grande de madeiras em nosso país que contribui para essa variedade de sons.
Recentemente, a Solid drums começou a confecção de baquetas, usando matéria prima brasileira. Foi quando adquiri dois pares modelo 7 A, medindo 39 cm de comprimento e com ponta em flecha.
Ao tirar o par de baquetas da embalagem, percebi a precisão com que cada uma dessas baquetas são fabricadas, a diferença de peso entre uma baqueta e outra era pouca, pesei cada uma e a variação entre as elas eram de 2 gramas, sendo que cada baqueta pesa em torno de 46 gramas.  Mas ainda faltava tocar para ver como elas iriam se sair.
Levei-as para o ensaio da banda sinfônica e depois para os concertos e apresentações. Primeiramente toquei-as na bateria e o som foi ótimo; pude notar a clareza das notas em cada tambor, ao tocar no aro, no centro da pele e ao fazer rimshots, (maestros gostam de ouvir o núcleo de cada nota) e essas baquetas proporcionaram esse núcleo, sem aquele som de vareta que ouço de vez em quando. Nos pratos elas proporcionaram um claro, tanto nas acentuações no chimbal sendo tocadas com a ponta e com o pescoço, quanto no ride que se mostrou bem fluente nas conduções de samba ou de jazz, também mostrando a clareza de som quando tocado na cúpula do ride.
Na caixa clara ela se comportou bem, quando toquei marchas militares que pedem vários tipos de rudimentos e você tem que tocar sem dó, essas baquetas responderam bem aos rulos e acentos.
Outra coisa importante que notei foi a resistência, depois de todo estresse que ela passou, ou seja, depois de vários rimshots e ataques nos pratos, elas se desgastam lentamente e não soltou aquelas lascas que atrapalham a execução no instrumento.
Concluindo, como disse anteriormente: Maestros gostam de ouvir o núcleo de cada nota e essas baquetas se mostraram satisfatórias em todos os momentos e meu maestro não me chamou a atenção em momento algum para trocar de baquetas como já aconteceu (risos).
Nós bateristas estamos bem servidos de equipamentos aqui no Brasil que tem mostrado todo seu potencial desde tambores até acessórios como essas baquetas. Fico feliz ao ver a riquezas nós temos aqui.

Para mais informações, acessem o link abaixo: 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

GEM - Grupo Experimental de Música

Se apresentou no dia 06 de julho no Festival de Inverno em Mogi das Cruzes, o GEM - Grupo Experimental de Música, usando instrumentos confeccionados a partir de "sucatas", a partir de oficinas ministradas desde o ano de 2003 pelo músico e Luthier Fernando Sardo, acompanhado perlos Bira Azevedo, Flávio Cruz, Luciano Sallun, Fábio Marques e Rodrigo Olivério, que participaram dessas oficinas.


As composições são ricas em ritmo, melodia e harmonia, devido a grande variedade de instrumentos que variam desde flautas feitas em cano de pvc de várias espessuras até descarga de banheiro, dando um timbre interessante a cada música.


Abaixo tem um vídeo com detalhes da apresentação.




Quem estiver interessado para conhecer melhor o GEM, basta entrar no site: http://www.gem.mus.br/

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quarteto Novo

Esse conjunto faz jus ao nome, pode o tempo passar, mas esses quatro rapazes vão sempre ser referência pra quem é músico ou simplesmente é um ouvinte da boa música brasileira. O vídeo mostra uma apresentação do Quarteto Novo acompanhado de Geraldo Vandré com o trio Marayá num programa da Rede Record de televisão na década de 60.

Com vocês, Quarteto Novo!...



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Play alongs para bateria

Opa!

Entrei em outro blog também muito interessante. Nele você encontrará uma grande variedade de play alongs para bateria.


É só entrar e fazer o download direto pelo 4shared.

Até!....

quarta-feira, 15 de junho de 2011

materias interessantes sobre bateria.

Opa, como vão?

Estava escrevendo algumas matérias para minhas aulas e comecei a pesquisar na internet sobre a técnica de pivot, foi quando encontrei esse blog maravilhoso sobre bateria. Ainda não tive tempo de entrar e pesquisar mais, só sei que vale entrar para ler as matérias com bastante atenção, foi por que resolvi postar aqui no percussão e afins. Alem de tudo, tem vários videos e links interessantes.


Entrem e pesquisem!.....

Grande abraço a todos e até a próxima.

domingo, 12 de junho de 2011

Sr. John Bonham.

Essa apresentação dispensa comentários. John Bonham foi e sempre será uma referência na bateria, tanto pro rock, pro blues, pro shuffle, pra quem está querendo aprimorar técnicas. Quem nunca analisou o Bonzo pra aprender tercinas? Sem falar desse kit da Ludwig Vistalite que é a ferrari dos bateristas, bom, pelo menos pra mim.
É isso, fiquem com Sr. Bonham!....



sábado, 11 de junho de 2011

Xilofone e Banda - Czardas

Achei esse vídeo no youtube duma banda filarmônica provavelmente de Portugal. Banda filarmônica de Angeja.

Please please me

Olá, a todos.


Depois de um bom tempo sem postar nenhuma matéria, entro aqui, finalmente, para deixar a disposição um arranjo da música "Please, please me" dos Bleatles. É um arranjo para banda sinfônica, mas também tem partes de bateria, guitarra e contrabaixo.


Vale lembrar que para fazer o download, é necessário ter o programa de editoração de partituras Finale versão 2010.


Acessem o link abaixo e divirtam-se:

http://www.4shared.com/get/asq3H78U/14_Please_please_me.html

Espero que vocês gostem.


Abraços e até a próxima.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Peças da bateria

   Outro dia eu postei aqui uma breve história da bateria. Hoje, vou postar as peças desse instrumento e alguns acessórios geralmente usados pelos bateristas.
     A bateria é um instrumento da familia da percussão, então há uma variedade grande de tambores e pratos com tamanhos, materiais, espessuras diferentes. Sem falar dos acessórios de percussão adicionados na bateria, ou seja, as possibilidades são inúmeras, o que vale é a criatividade, eu mesmo uso um molho de chaves no meu kit (chavilhão). Aqui você vai encontrar os instrumentos mais comuns. O legal é pesquisar, onde você mora com certeza tem algo que dá pra colocar na bateria. 
  

Bumbo


É um tambor de som grave podendo ter uma ou duas peles. Suas medidas variam entre 18” e 22” de diâmetros (pele) e 14” a 18 de profundidade. É tocado com um pedal. 








Caixa ou caixa clara

Como sabemos, a caixa é um dos principais instrumentos da percussão. Ela possui duas peles e suas medidas variam entre 10” e 15” de diâmetro (pele) e 3” a 8” de altura. Tem som claro (aberto) obtido por uma esteira (conjunto de fios de metal colocado na parte inferior). As caixas menores que 14” são chamadas de piccolo e geralmente são usadas como efeito no kit de bateria.  
Tom-tons e surdo

São tambores com uma ou duas peles suspensos aos pares em estantes (tom holder) e colocados em cima do bumbo. Suas medidas variam entre 6” e 18” de diâmetro (pele) e 4,5” a 16” de altura. Seu uso na bateria é indispensável por serem utilizados nas viradas e construção de frases. Quando os toms têm somente uma pele, são chamados de concert toms muito usados em orquestras.
Obs.:
Na bateria, os tambores com medidas entre 6” a 13” são chamados de tom e de 14” a 18” são chamados de surdo, porém não existe uma regra quanto a essas denominações.


Chimbal – hit-hat – contratempo - xipó

São par de pratos com diâmetros entre 13” e 15” colocados num sistema de estante chamado máquina de chimbal. Esse sistema consiste em posicionar um prato com a sua cúpula voltada para baixo e outro prato com a sua cúpula voltada para cima. O prato de baixo fica fixo e o de cima se move com o auxílio de uma haste presa a ele e ligada a um pedal acionado pelo pé. Foi introduzido na bateria para que o músico pudesse trabalhar com independência, sendo um pé para o bumbo e o outro para os pratos. O nome chimbal é a variação do termo inglês “cymbal” que significa prato. Em inglês se chama hit-hat; no Brasil usam-se os termos chimbal, contratempo ou xipó




Prato de ataque - crash

Medem entre 14” e 20” de diâmetro, suspensos numa estante e produz um som cheio de harmônicos com bastante tempo de duração. Na música é usado quando se deseja produzir um som forte com bastante brilho.





Prato de condução - ride

Medem entre 18” e 22” de diâmetro, também são suspensos por uma estante, produz um som curto e com pouco tempo de duração. Na música é usado para marcação.


China


É um prato comum, porém, com a borda voltada para cima. Seu diâmetro varia entre 12” e 22”. A sonoridade do china é semelhante ao tam-tam. 




Splash


São pratos de diâmetro pequeno que variam entre 8” e 12”, servem para se obter um som agudo, penetrante e cheio de harmônicos com ataque de curta duração.


Cow Bell


Também conhecido como cencerro, é um sino com badalo pendurado no pescoço do gado usado para localizar o animal perdido do rebanho. Porém, em algumas regiões, esse instrumento passou a ser usado em orquestras, ganhando bastante notoriedade devido a sua excelente qualidade sonora. Muito usado na música popular de Cuba.

Wood block e jam block
 
Bloco geralmente retangular feito em madeira com um corte que transforma uma parte dele em lamina.
O jam block tem as mesmas características do wood block, porém é feito de plástico 
 Carrilhão

Conjunto de hastes de metal oco ou maciço dispostos paralelamente na posição vertical. Diferente do carrilhão tradicional que é feito com sinos geralmente usado nas igrejas e do carrilhão de orquestra conhecido como tubular bells.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

História da Bateria

Andei lendo no dicionário de percussão, sites e periódicos algumas matérias relacionadas a história da bateria e cheguei a conclusão de que esse assunto é vasto, devido ao local e época em que ela surge. 

Procurei ser breve no texto que segue. se alguém tiver algum material e quiser compartilhar será muito bem vindo.

         A bateria é um instrumento da família da percussão e consiste num conjunto de tambores, pratos, também podendo ter alguns acessórios tais como: cowbell, pandeiro meia-lua, blocos sonoros, carrilhão, entre outros, sendo tocada apenas por uma pessoa geralmente com auxilio de uma baqueta. Ela nasceu no final do século XIX junto com as bandas de circo e de jazz, tendo se destacado mesmo com as bandas de jazz que era o estilo musical mais influente da época, atualmente é usada na música popular: rock, samba, dance entre outros estilos.

A bateria ou trap set como era chamada era bem diferente tal qual conhecemos hoje, no começo não existia estante pra caixa e os bateristas tinham que colocá-la numa cadeira ou pendurá-las no corpo por um talabarte. O pedal de bumbo foi inventado por William F. Ludwig feito em madeira e depois, com ajuda de seu cunhado, começou a fabricar em aço.

Outra grande invenção foi a máquina de chimbal, desenvolvida pelo baterista Gene Krupa.

Os tambores tinham medidas bem maiores em relação às baterias de hoje em dia, um bumbo media em torno de 26 polegadas e eram bem rasos, isso porque os tambores que constituíam a bateria na época eram os mesmos usados nas bandas de música, com o passar do tempo essas medidas foram diminuindo, e hoje temos bumbos com 18, 20 e 22 polegadas.


Os tom-tons também não existiam naquela época, eram usados pequenos tambores japoneses colocados em cima do bumbo, mas como os bumbos eram grandes demais, acabava atrapalhando o acesso aos pequenos tambores.


Com o passar dos anos a bateria foi sendo aperfeiçoada e novos modelos foram criados.

Na década de 80 apareceram os primeiros kits de bateria eletrônica onde são usados samplers com diversos tipos de sons e efeitos.


Hoje em dia o mercado de bateria investe pesado em pesquisas, com engenheiros especializados na fabricação de tambores, ferragens, baquetas, pratos, peles e outros insumos que compõem uma bateria; sem falar em livros, site, revistas, workshops que se atualizam a cada dia.

A bateria tem ganhado destaque no meio musical, deixando de ser meramente um simples instrumento de acompanhamento e passando a ser usado como instrumento solo. 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Estudando o xilofone

A seguir temos uma série de estudos técnicos para xilofone. Esses exercícios foram criados a partir do método "Instruction Course for Xylophone" do percussionista George Hamilton Green. Ele participou da trilha sonora dos desenhos do pica pau e deixou importantes trabalhos para xilofone como ragtimes, além desse método que citei acima.

Os exercícios servem para adquirirmos velocidade nos teclados. O xilofone, como sabemos, é um instrumento bastante rápido e a série abaixo vai nos ajudar a obter velocidade além de treinarmos as escalas.
Comece tocando lento, a 40 bpm e vá aumentando aos poucos. Toque cada exercícios várias vezes.

Dó maior




Lá menor




Do maior




Lá menor




Lá menor harmônico




Lá menor melódico




Bons estudos!....

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Viradas

Muito comum na música popular, a virada consiste em fazer uma seqüência rítmica diferente no groove que acompanha a música. Geralmente ela não é escrita pelo arranjador ou compositor, esses deixam a cargo do instrumentista fazer, e depende da habilidade e gosto de cada um. É comum vermos o termo fill ou drum fill.

Exemplo:






Um jeito fácil de tocar viradas na bateria é você pensar na fórmula de compasso (métrica), por exemplo: se a musica estiver em compasso quaternário, que é bastante comum, você vai contar 1 2 3 4, 1 2 3 4, etc e encaixar a virada no tempo em que desejar. Geralmente ela é feita de um compasso para o outro e pode ser tocada no último tempo do compasso, no penúltimo e ultimo tempo do compasso e no compasso inteiro.

Exemplo 1 - virada no último tempo do compasso:






Exemplo 2 - virada nos dois últimos tempos do compasso:





Exemplo 3 - virada no compasso inteiro:





Se o compasso for de cinco ou mais tempos, você pode  usar a mesma fórmula acima e adicionar a virada nos três ou quatro últimos tempos do compasso.

Exemplo no compasso de cinco tempos:





Exemplo no compasso de sete tempos:







Outra forma bastante usada é "chamar" a virada um compasso antes. Quer ver o exemplo?









Sempre digo que o mais importante é usar a criatividade, experimente essa forma de fazer viradas e depois comentem ou tire suas aqui nesse tópico.